Muito provavelmente, você já ouviu falar sobre a sinusite, que nada mais é do que a inflamação dos seios ou cavidades paranasais, também conhecidos como seios da face. Essa inflamação pode ser causada por diversos fatores e na maioria das vezes, o uso de medicamentos é suficiente para contê-la. Entretanto, em alguns casos é preciso recorrer à sinusectomia.
Segundo a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), durante a temporada de outono e inverno, a incidência de doenças respiratórias aumenta em até 30%, entre elas a sinusite é uma das que mais afetam a população como um todo. Vale destacar que existem diversos tipos de sinusites. Aqui, daremos destaque à sinusite por repetição e sinusite crônica.
Em geral, a sinusite por repetição é aquela que, assim como a sinusite crônica, afeta os seios da face e se repete de tempos em tempos. A sinusite crônica, por sua vez, trata-se dos casos em que os sintomas perduram por mais de 3 meses. Suas causas são diversas, englobando desde e que são causados por problemas anatômicos, como por exemplo, o a alteração do septo nasal ou estreitamento das vias de drenagem das cavidades orofaciaisparanasais, até infecções fúngicas, fatores genéticos ou mesmo como consequência de procedimentos dentários, entre outros.
Talvez agora você deve estar se perguntando: “O isso tem a ver com a sinusectomia?” A resposta para essa pergunta é bem simples: Tudo!
Entenda a seguir:
O que é e para quem é indicada a sinusectomia?
Resumidamente, a sinusectomia trata-se de uma cirurgia estritamente indicada por um otorrinolaringologista para pacientes diagnosticados com sinusite por repetição ou crônica; polipose nasal ou em alguns casos de tumores nasais.
Embora seja vista por muitos como a cura da sinusite, na maioria dos casos a sinusectomia é feita a fim de ampliar ou desobstruir os canais naturais de drenagem dos seios paranasais para evitar o acúmulo de secreções ou ainda para facilitar o acesso dos medicamentos e aliviar a inflamação com maior eficácia e agilidade.
Neste contexto, a sinusectomia nem sempre é a única responsável pela cura ou desaparecimento dos sintomas. Uma vez que, age em conjunto com outras abordagens de tratamento.
Para que o paciente seja eleito a esta cirurgia, anteriormente, é preciso passar por uma avaliação completa de um otorrinolaringologista. Além da análise clínica, a avaliação contará com exames que serão solicitados a fim de comprovar as alterações que definirão o diagnóstico e a necessidade da cirurgia.
Entre os exames mais comuns para estes casos, podemos citar: o exame nasofibrolaringoscopia (equivalente a uma endoscopia nasal) e os exames de imagem, como por exemplo, a tomografia computadorizada dos seios da face.
Como a sinusectomia é feita?
Em resumo, a sinusectomia é realizada através de um sistema de videoendoscopia, onde o especialista visualiza e acessa toda a cavidade nasal e os óstios de drenagem dos seios da face, com o auxílio de imagens de toda a cavidade nasal em alta resolução, consegue visualizar, sem que sejaa necessárioidade incisões externasde nenhuma incisão. , os óstios de drenagem dos seios paranasais.
Os seios paranasais são as cavidades aéreas pareadas (bilaterais), localizadas ao redor das fossas nasais, cujo o nome varia conforme os ossos de onde estão situadas, são eles: seios maxilares, seios frontais, seios esfenoidais e seios etmoidais. Considerando estes aspectos, o otorrinolaringologista poderá através do quadro clínico e dos exames, determinar quais seios da face serão abordados durante o procedimento.
Nos casos em que sejam percebidas a presença de pólipos ou de alterações como tumores, estes poderão ser removidos durante a cirurgia. Desta forma, a sinusectomia por meio de videoendoscopi.