O septo nasal é a estrutura que divide o nariz em duas fossas nasais. Quando essa estrutura apresenta-se desviada, o ar pode não fluir naturalmente pelas narinas. Essa condição é chamada de desvio de septo. A septoplastia é o procedimento realizado para corrigir o desvio de septo nasal. Segundo a Associação Americana de Otorrinolaringologia, 80% da população apresenta algum grau de desvio de septo.
A principal complicação gerada pelo desvio de septo nasal é a dificuldade de respirar pelo nariz e o paciente pode sentir um ou ambos os lados congestionados. Porém, a congestão nasal não é um sintoma exclusivo do desvio de septo e é por isso que outras doenças podem ser confundidas com essa condição, como rinite e sinusite, por exemplo. Entretanto, cada uma dessas doenças têm um tratamento específico. Enquanto as rinites são tratadas clinicamente, o desvio de septo pode requerer cirurgia: a septoplastia.
É importante que o paciente, assim que sentir dificuldade para respirar pelo nariz, procure um otorrinolaringologista para que o mesmo possa fazer uma avaliação do quadro clínico e, assim, indicar o tratamento mais adequado.
Na clínica de otorrinolaringologia Garrafa é possível agendar uma consulta com otorrino especialista e receber atendimento de qualidade, inclusive aos sábados. Lembrando que o corpo clínico tem expertise para a realização de septoplastia.
O que a cirurgia de septoplastia corrige?
O desvio de septo. Quando a estrutura que divide o nariz não se encontra centralizada, as fossas nasais ficam estreitas e apresentam resistência para a passagem do ar. O septo pode desviar para ou para os dois lados do nariz, assumindo, inclusive, um formato similar a um S. Nem sempre o desvio de septo gera prejuízo à saúde, porém, a depender da localização e do grau, alguns sintomas e complicações podem surgir.
O melhor exame para avaliação das fossas nasais é a nasofibroscopia. Através dele é possível identificar o grau e a localização do desvio de septo, além de outras doenças que também afetam a respiração. A Clínica Garrafa possui estrutura completa e a nasofibroscopia pode ser realizada durante a consulta médica, sendo que o otorrino pode considerar o procedimento de septoplastia.
É a otorrinolaringologia a especialidade médica capacitada a prover todo e qualquer tratamento relacionado ao desvio de septo, por isso é importante que o paciente procure atendimento em uma clínica com médicos que possuam título de especialista em otorrinolaringologia e cirurgia cérvico-facial.
Muitos confundem a rinoplastia com a septoplastia. Enquanto a septoplastia resolve o desvio de septo, a rinoplastia é a cirurgia para modificar a estética do nariz. Quando realizadas em conjunto, é denominada de rinosseptoplastia.
É importante salientar que a septoplastia apresenta menor porte cirúrgico, além de pós-operatório mais rápido e menos doloroso. Não deixe de tirar as dúvidas com um otorrinolaringologista de confiança.
Pacientes que têm desvio de septo costumam ter alguns sintomas, sendo os mais comuns:
- Dificuldades para respirar;
- Dor de cabeça;
- Dor no rosto, em especial próximo ao nariz;
- Sangramento nasal recorrente;
- Ronco;
- Apneia do sono;
- Cansaço fora do comum;
- Dificuldade em sentir cheiro e sabor;
- Nariz entupido de forma constante.
Existem casos em que é indicada a septoplastia em pacientes que apresentem sinusite de repetição, sendo que o mesmo deve ser recomendado pelo otorrinolaringologista e após o descarte de quaisquer outros tratamentos da condição médica.
Todos os sintomas e condições acima mencionados resultam em perda de qualidade de vida, por isso é importante o paciente consultar-se com um otorrinolaringologista de confiança e fazer exames periódicos.
Diversas são as condições que podem acarretar no desenvolvimento do desvio de septo, e por consequência, na necessidade de uma septoplastia. O paciente pode nascer com o septo desviado ou o septo pode desviar naturalmente ao longo do crescimento da face. Causas adquiridas, como ferimentos e traumas, também são bastante comuns. São exemplos: quedas quando criança, boladas na adolescência e outras causas de fratura na fase adulta.
Tais situações resultam no desenvolvimento do desvio de septo, sendo necessária a intervenção cirúrgica de septoplastia para a resolução do caso.
Quando o desvio de septo e todos os seus sintomas fazem com que o paciente perca qualidade de vida. Pode ser que, além da correção do desvio por meio da septoplastia, seja necessária a turbinectomia. A técnica, muito utilizada em pacientes que apresentem congestão nasal crônica, quando feita em conjunto a septoplastia ajuda na melhoria respiratória do paciente.
Na turbinectomia são removidos de forma parcial os ossos revestidos por mucosa, identificados como cornetos nasais inferiores. A turbinectomia bilateral remove apenas o excesso dessa estrutura nasal, deixando a cavidade nasal com mais espaço para a entrada e a saída de ar e, assim, facilitando a respiração pelo nariz.
Por isso é importante a avaliação criteriosa de um otorrinolaringologista. Ele é quem terá o diagnóstico assertivo da condição do paciente, sendo ainda o profissional de medicina capaz de identificar se há ou não indicação de tratamento cirúrgico.
Os otorrinolaringologistas da Clínica Garrafa indicam o procedimento a pacientes que passaram da adolescência, quando toda a formação óssea da face e nasal já estão completas. Antes disso, o procedimento é indicado apenas em casos reservados, uma vez que o paciente ainda está em fase de crescimento e tais estruturas podem apresentar alterações.
A septoplastia é, na grande maioria, um procedimento eletivo, porém, em casos de acidentes graves, esse procedimento pode também ser realizado em caráter de emergência juntamente com a correção da fratura nasal. Consulte sempre um especialista antes de se submeter a uma cirurgia de desvio de septo.
Antes de qualquer procedimento cirúrgico alguns cuidados são necessários. Após a consulta com o otorrinolaringologista e identificada a necessidade de septoplastia, o primeiro cuidado refere-se à condição clínica do paciente. É necessário a realização de exames laboratoriais e de imagem. Hemograma completo, coagulograma, tomografia da face e outros exames correlacionados com a condição clínica de cada paciente são solicitados pelo otorrinolaringologista.
Em situações determinadas, o médico-cirurgião pode solicitar também que o paciente passe em consulta com um anestesista. Nesse caso, o paciente deve deixar claro a existência de doenças crônicas, informar se já foi submetido a outras cirurgias — se positivo, descrever como foi o acordar da anestesia, se sofreu alguma reação adversa à anestesia —, se é alérgico a medicamentos, etc. Enfim, todo o histórico de saúde do paciente, eliminando assim fatores de riscos que podem ser prejudiciais durante e após a septoplastia.
Após a liberação médica, a clínica enviará a solicitação ao convênio (se a cirurgia for realizada pelo plano de saúde) e o cirurgião agendará o procedimento em um hospital de referência. Os profissionais da Clínica Garrafa operam nos principais hospitais de São Paulo, sendo que muitos convênios dão cobertura a tais hospitais.
A anestesia para septoplastia pode ser geral ou sedação com anestesia local. A indicação de qual método é dada pelo cirurgião juntamente ao anestesista, o qual acompanhará todo o procedimento cirúrgico.
Com o paciente sedado ou anestesiado, o otorrinolaringologista fará uma pequena incisão dentro do nariz para poder descolar a mucosa que recobre a cartilagem e o osso do septo nasal, expondo a porção desviada do septo.
Restaurado o septo — o cirurgião vai remover a deformidade, tornando o septo o mais reto possível — essa mucosa será reposicionada, sendo por vezes necessário o uso de splints nasais, que servirão de molde para que toda a estrutura restaurada permaneça imóvel no processo de cicatrização.
A técnica pode ser convencional ou por vídeo. Para evitar o sangramento após a septoplastia e a turbinectomia, o cirurgião pode fazer uso de cautério. Apenas em alguns poucos casos são utilizados tampões nasais e sua duração é variável.
O paciente pode ou não permanecer internado após a cirurgia de septoplastia e essa decisão dependerá do horário, da dificuldade cirúrgica e da condição clínica do paciente. Quando bem e sem complicações, ele pode ser liberado para a casa ainda no mesmo dia.
O otorrinolaringologista orientará o paciente a:
- Fazer repouso após a cirurgia;
- Não pratica exercícios por 30 dias, em média;
- Comer alimentos em temperatura fria a ambiente nos primeiros dias;
- Dormir com o dorso elevado sem encostar o nariz no travesseiro;
- Tomar os medicamentos prescritos;
- Evitar exposição solar e ambientes muito quentes;
- Realizar lavagem nasal com soro fisiológico;
- Retornar para a consulta pós-operatória.
A recuperação após a septoplastia se dá em torno de 30 dias, podendo estender-se em alguns casos. Caso ainda tenham ficado questionamentos acerca do diagnóstico ou tratamento do desvio de septo, agende a sua consulta com um dos especialistas da Clínica Garrafa.